A queda da mama é um fenômeno natural, que ocorre com o passar dos anos pelo envelhecimento dos tecidos associados ao efeito da gravidade ou por característica genética.
A mama é sustentada no tórax pela força de ligamentos (formados por colágeno), pela resistência da pele e pela estrutura da glândula mamária. Com o envelhecimento ou pela força da gravidade, essas estruturas são estiradas, ocorre a perda do colágeno e leva à flacidez da mama.
Além disso, o tecido mamário é substituído por tecido gorduroso pelo envelhecimento, variações grandes de peso ou por características genéticas. Mais importante que isso, a perda do tecido glandular ocorre sempre após as gestações e amamentação.
A mastopexia é uma cirurgia que possibilita o reposicionamento da mama e do mamilo, podendo estar associado à sua redução de volume ou mesmo complementação do volume com uma prótese de silicone ou enxertia de gordura.
Oriento as minhas pacientes que a mastopexia sempre será necessária nos casos onde a mulher conseguir prender um lápis no sulco formado em baixo dos seios.
Já o tipo de cicatriz varia de acordo com o grau de flacidez da mama, podendo ser uma cicatriz ao redor da aréola (periareolar), vertical ou em “T” invertido. Veja a foto abaixo:
A escolha do tipo de cicatriz será feita durante as consultas de pré operatório, mostrando à paciente sobre as suas características. É importante lembrar que a extensão da cicatriz está associada a um resultado mais duradouro e também a um melhor formato da mama a longo prazo.
A durabilidade do resultado cirúrgico é impossível de ser prevista, sendo que a genética, a produção de colágeno, a cor de pele e os hábitos de vida interferem muito no resultado a longo prazo.
E a escolha pela utilização da prótese de silicone é feito baseado no volume prévio da paciente (pacientes com pouco volume ou que desejam aumentar), no desejo de um colo mamário muito marcado e tendo ciência que a prótese de mama não é um produto eterno, devendo ser trocado sempre que algum problema surgir.